O PlayStation 4 foi lançado oficialmente nos EUA na sexta-feira, 15. Foram sete anos até que a nova geração de videogames da Sony finalmente chegasse. E ela está aí. Antes de ir para as mãos do público, o PS4 já passou pelo crivo da imprensa internacional, que o experimentou previamente e publicou as avaliações.
Nós ainda não tivemos acesso ao videogame, mas acompanhamos as críticas e resumimos as impressões publicadas até o momento. Antes de tudo, é importante destacar um comentário comum em vários veículos: os reviews estão incompletos porque ainda é preciso esperar que mais gente utilize os serviços online, o desenvolvimento de uma comunidade, a produção de novos jogos, a evolução dos games...etc. Então, por enquanto, as análises são superficiais.
Dito isso, vamos lá.
Design
Surpreendentemente, o design do PlayStation 4 foi muito elogiado. Alguns brincam que é um videogame em itálico, isso porque é disposto como se estivesse deitado. Ele pesa 2,8 kg – não muito mais do que um notebook convencional.
“É tão elegante que poderia ser considerado o PS4 Slim de 2015 enviado para as pessoas em 2013 por meio de uma máquina do tempo. Ele é mais leve, fino e silencioso que o PlayStation 3 de 2006”, crava o Kotaku.
Já o Polygon afirma que é “o hardware mais elegante já feito pelo Sony” e explica que o console conta com uma barra de luz para indicar quando o videogame está ligado, desligado ou em standby.
Controle
Falando em design, parece que o maior acerto da Sony foi no controle DualShock 4. “Podemos dizer sem nenhuma dúvida: o DualShock 4 é o melhor controle que a Sony já fez”, assegura o Polygon. O Joystiq concorda: “É um dos controles mais confortáveis que já seguramos. Ele troca o antigo design do DualShcok por algo muito mais ergonômico”.
“O controle não vai quebrar paradigmas do jeito que o Wii Remote quebrou ou do jeito que os comerciais do Kinect prometem que ele vá fazer, mas certamente irá agradar os jogadores.”, acrescenta o Kotaku.
O novo controle está um pouco mais pesado, os analógicos estão mais afastados, e os gatilhos funcionam melhor. O DualShock 4 vem com caixas de som embutidas e, finalmente, recarrega enquanto o videogame está em standby.
É claro que precisamos falar da tela touchscreen na parte frontal. A crítica foi unânime em relação ao recurso: é legal, mas, por enquanto, não há nenhum jogo utilizando-o de forma incrível.
Gráficos
Ainda é cedo para falar sobre isso – afinal, os jogos evoluirão. Mas fica a impressão de que o PlayStation 4 oferece um grande potencial para a evolução visual dos games e ganha vantagem significativa em relação ao Xbox One. Mesmo assim, por enquanto, há poucos jogos que apresentam gráficos revolucionários. No momento, a maioria não difere tanto do PlayStation 3.
PlayStation Camera
Em resumo, as críticas apontam que a PlayStation Camera é interessante, simples e bem acabada embora não ofereça nada além disso. Não é justo compará-la ao Kinect, já que sua proposta é mais básica.
“O poder da PlayStation Camera irá crescer com o tempo, considerando que desenvolvedores deem suporte. Mas, neste momento, não há nenhuma razão convincente para comprar uma”, define o Joystiq.
Conclusões
As análises convergem para o mesmo ponto. O PlayStation 4 parece ser um ótimo videogame, com potencial para ser bem-sucedido, e que nasce melhor do que o PlayStation 3. Diferente do Xbox One, seu foco é apenas em games. O PS4 não quer ser uma central de mídia na sala, ele quer ser... apenas um videogame. E isso pode fazer com que, no futuro, conquiste jogos melhores.
Apesar de todas as vantagens apresentadas, no entanto, a compra imediata do PlayStation 4 não é recomendada. Não há nenhum jogo realmente incrível que justifique a possível troca de um PlayStation 3 ou Xbox 360. É melhor esperar.
No Brasil, onde o PS4 será vendido pelo surreal preço de R$ 4 mil, é muito mais fácil aconselhar que o fã não invista a fortuna. Mas os reviews foram escritos para o público norte-americano, que pode comprar o console por US$ 400. E, mesmo neste caso, a orientação é para esperar. Ou seja: se você tinha planos de viajar para outro país só para comprar o videogame, talvez valha mais a pena reservar a passagem para outra época.
Fonte: Joystiq
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